Devaneios Artísticos
O Artista se multiplica
Colore o branco
Clareia a treva
Pinta a alegria
Representando a dor
O Artista se mistura
Trazendo gozo e palma
Paz pro terror
Acalanto pra alma
Remédio pro tédio
O Artista brilha
Uma luz diferente
No placo, na rua
Na tela, na grua
Na noite e no dia
No sorriso e no chorar
Na ação e na imagem
O Artista Cria
Pula, dança
Canta, finge de morto
Chora, esmaece o olhar
Pinta, borda, colore
Clica, desenha, escreve
Se desdobra
Ao vivo, na faixa
Na caixa, no tambor
Na voz, no instrumento
No corpo, no calor
E muito mais espera
Desmpenhando seu papel
Destinado e capaz
Artista não se define
Não se nasce
Não se aceita
Não se contenta
Não se assume
Nem tampouco se rejeita
Nem se cala
O Artista inventa a vida
Sem falsidade
Sem medo
Sem maldade
Com um traço de rima
Um cantar de muitas cores
Sentimento na fala
E uma pincelada de poesia
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