sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Só sabe o quanto vale a luta quem alcança o que realmente deseja!













Impasse da Espera

Como queria afirmar
Queria acreditar
Poderia até mudar
Ou não, se não quiser
Queria estar com você
Fazer cafuné e dormir

Queria muito que fosse fácil
Queria ao meu alcance
Talvez uma chance
Um sinal positivo
É possivel eu sei que é
Mas deve ser consenso

Me é permitido?
Não sei, não tive coragem
E me pergunto porque
Mas não me arrependo
Tudo tem seu tempo
E estou esperando
Até meu amor próprio gritar

Não procuro uma resposta
Nem uma saída complacente
Na verdade há muito não procuro
As expectativas sempre existem
Mas eu quero o hoje
Quero o acontecer
Mais do que prazer

Mesmo assim sou feliz
Felicidade é pra se ter
Não pra se ganhar de presente
Nem delegar a terceiros
Quero ter do meu lado
Não quero possuir
Pro amor, corrente é bem querer

Um comentário:

  1. não vou rasgar seda até pq vc não precisa, pois seu talento para a arte literária é latente. Mas se um dia me permitir gostaria de dramatizar um de seus textos. Tão forte é pra mim lê-los que na leitura intercedo pelo desfecho feliz. Desejo que a incompletude seja finita e encerre a busca e a espera. Sei que eu lírico do seu texto tende a completar-se em si mesmo. Pois o poema enquanto obra aberta é isso. Cabe ao leitor a tarefa de interpretar e colher dele o néctar suculento. Seus poemas são pra mim favos de mel nos quais me deleito para sorver cada gota bem como me deito, fazendo deles uma cama meu descanço, ainda que breve, nessa tão árdua rotina. Parabéns amigo. bjão.

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